Hoje em dia, o teste do pezinho é um direito da criança. É uma obrigação dos pais levar a criança para fazê-lo ou cobrar do hospital que oferece o serviço se o exame foi feito ou não. Ele pode ser realizado gratuitamente nas unidades básicas de saúde. O teste detecta algumas doenças que podem deixar sequelas graves no desenvolvimento e crescimento do bebê.
O que é o teste do pezinho?
O exame do pezinho nada mais é do que a retirada de gotas de sangue do calcanhar do seu filho. O local foi escolhido por ser uma parte do corpo muito rica em vasos sanguíneos. O líquido, que é colhido por meio de uma punção, é quase incolor. Apesar da retirada do material ser rápida, dói bastante. O bebê vai chorar muito, mas não deixe de fazer o exame, pois ele detecta diversas doenças, que se tratadas desde cedo podem afetar bem pouco a vida do bebê.
Veja também – Soluço em bebês: o que fazer?
Quando fazer o teste ?
O exame deve ser realizado na primeira semana de vida, entre o terceiro e sétimo dia. Dessa forma, o resultado é mais confiável. Se a criança, por algum motivo tiver que ficar em dieta zero – sem comer -ele deverá ser feito entre o terceiro e sétimo dia após ela ter se alimentado. O teste do pezinho serve para apontar as doenças Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias de forma precoce. Em breve, o diagnóstico de Fribrose Cística também deve ser incluído.
Se o exame for realizado depois da primeira semana de vida, há a possibilidade de que os resultados falsos positivos para a Fibrose Cística possam ocorrer. Por isso, a necessidade de realizá-los dentro do prazo. Essa doença é genética e causa distúrbios nas secreções de algumas glândulas. De acordo com pesquisas do Ministério da Saúde, existem um milhão e meio de portadores dessa doença no país, muitos ainda sem diagnóstico.
É importante saber que as doenças que o exame diagnostica são assintomáticas, ou seja, não tem sintomas, no período neonatal. Por isso, a necessidade de uma confirmação ou não de diagnóstico. Essas enfermidades geram um risco grande de gerar sequelas graves e irreversíveis no desenvolvimento da criança, que só serão perceptíveis tardiamente, caso não seja tratadas desde cedo.
De acordo com a doença que for detectada, você poderá conseguir orientação específica sobre o tratamento nos Serviços de Referência em Triagem Neonatal. Eles oferecem uma equipe multidisciplinar especializada ou ajudam você a buscar apoio com especialistas.
Pingback: gestacaobebe.com.br – Síndrome da angústia respiratória em bebês