A dúvida em relação à paternidade de um bebê é uma questão delicada, e quanto mais rápida for solucionada, melhor para o homem e para a mulher. Agora, com o constante avanço da medicina, técnicas vêm sendo desenvolvidas para acabar com angústias como estas.
Além da questão da paternidade, é possível ainda identificar problemas genéticos e anomalias cromossômicas sem qualquer problema ou risco para mãe ou feto.
Como funciona o exame?
Chegou ao Brasil recentemente um novo e moderno exame de paternidade, que possibilita a solução da questão ainda enquanto o bebê está na barriga de sua mãe, antes mesmo do nascimento. Todos os resultados podem ser obtidos a partir da nona semana de gestação. O exame de paternidade possibilita a descoberta da informação utilizando-se o material genético do bebê que é encontrado no sangue da mãe, ainda durante a gestação. A amostra coletada é enviada para análise nos Estados Unidos.
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Outras funções: detecção de anomalias cromossômicas
O exame possibilita ainda a descoberta quase que precisa – 99% – de determinados problemas genéticos, como síndrome de Down, Edwards, Patau, Turner, Klinefelter e triplo X. As informações podem ser obtidas a partir da nona semana de gestação.
Inovação e segurança
Antes, a paternidade, bem como os problemas genéticos, podiam ser descobertos também durante a gestação, mas por meio de exames complexos e muito invasivos, que ofereciam inclusive risco para o bebê e para a mãe, como aborto – ultrassom morfológico, alterações em proteína e hormônio, retirada de líquido amniótico e biópsia de amostra da placenta.
Onde realizar o exame no Brasil?
O exame ainda não se popularizou no Brasil, e apenas duas clínicas médicas em São Paulo o realizam.
Valor
O valor do exame pode variar de R$ 2 mil a R$ 4 mil, dependendo do laboratório.