A Síndrome da mão pé boca acontece pela transmissão de um vírus e provoca sintomas que podem ser bem incômodos. Há ainda a preocupação de contágio durante a gravidez. Descubra como ocorre o contágio e como é feito o tratamento.
Sintomas da Doença Mão pé boca
A Síndrome da mão pé boca é uma virose causada pelo vírus Coxsackie, que fica alojada no sistema digestivo. Essa doença é contagiosa e pode causar estomatites, que consistem em aftas que surgem na mucosa da boca, que podem provocar dores, além de resultar em febre. Outros sintomas são a diarreia e a falta de apetite.
Os primeiros sintomas da Síndrome da mão pé boca são uma febre moderada e dor suave na garganta por cerca de 3 dias. Em seguida, as vesículas aparecem, e podem doer ou coçar.
Na maioria das vezes, ela acontece durante o verão, mas também há casos onde ocorre durante meses mais frios. Apesar de ser mais comuns em crianças (que tem costume de levar a mão à boca e nem sempre acabam lavando corretamente a mão), também atinge adultos.
Como o vírus apresenta uma capacidade de mutação genética bem grande, é possível que a pessoa manifeste a doença mesmo após tê-la contraído anteriormente. Isso também acaba dificultando a produção de vacina.
Veja imagens da doença:
Contágio
O contágio acontece devido ao contato de forma direta com saliva, fezes, ou outros tipos de secreções. Além disso, pode ocorrer através do contato indireto por alimentos e objetos que estejam contaminados. Mesmo após a recuperação da pessoa contaminada, o vírus poderá ser transmitido através das fezes pode cerca de quatro semanas.
O período de incubação dessa doença é entre 3 a 10 dias e o maior risco de contágio ocorre durante a primeira semana, por conta da ulceração das vesículas. Para que isso seja evitado, é preciso que a criança infectada tenha um cuidado extra com a higiene.
Tratamento da Síndrome mão pé boca
Em geral, o tratamento para a Síndrome da mão pé boca é feito para que os sintomas sejam aliviados sem precisar do uso de medicamentos antivirais. Por isso, são usados antitérmicos e analgésicos via oral para amenizar dores e febre, além de pomadas anestésicas onde ocorreram as ulcerações. As bolhas não devem ser rompidas, para que a propagação viral não seja maior.
O ideal é consumir alimentos de fácil ingestão, pois as aftas acabam dificultando o consumo de comida e líquidos. Para trazer alívio, é recomendado tomar bebidas frias, preferencialmente com o uso de canudo. Alimentos ácidos, quentes ou com muito tempero devem ser evitados.
Síndrome da mão pé boca na gravidez
É preciso ter o cuidado redobrado com essa doença durante a gravidez, pois, em casos raros, ela poderá evoluir para uma meningite. Por isso, se a gestante não tiver anticorpos, poderá ser contaminada.
Porém, em geral, a síndrome da mão pé boca evolui de forma rápida e leve, não apresentando problemas para o feto ou trazendo riscos de aborto. É necessário que o acompanhamento da doença em caso de contágio seja feito com atenção até o momento do parto.