A mulher, durante a gravidez, sofre muitas mudanças causadas pelos inúmeros hormônios em ação. A ansiedade pode ser uma destas sensações, e em determinadas proporções é absolutamente normal. Porém, quando atinge níveis elevados, pode causar prejuízo a mães e bebês.
Ansiedade na gravidez
A ansiedade pode ser uma sensação normal causada por determinadas situações, útil também para preparar o organismo para situações de luta e defesa.
A ansiedade pode ter causas comportamentais, psicológicas, biológicas e genéticas, e pode causar medo e perda de controle. Porém, quando os sintomas evoluem, podem caracterizar ansiedade patológica, que necessita de tratamento, principalmente quando alguns outros transtornos estão presentes, como o transtorno do pânico, transtorno de ansiedade generalizada, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
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Ansiedades leve e grave
Para a ansiedade leve, existem diversos exercícios que podem ajudar e muito, inclusive a gravidez de maneira geral. São eles técnicas de relaxamento, treinamento de respiração abdominal, meditação, além de yoga e acupuntura.
Para alguns casos leves e moderados, as psicoterapias comportamental, cognitiva e interpessoal podem ajudar muito.
Quando a ansiedade é grave, um psiquiatra deve fazer o acompanhamento, e medicamentos de tarja preta podem ser receitados.
Efeitos negativos para a gravidez
A ansiedade quando grave e constante durante a gestação pode causar danos, como crescimento tardio do útero, parto prematuro e abortos espontâneos.
As mulheres que apresentarem os sintomas de maneira intensa devem conversar com seu médico, que auxiliará e fará um encaminhamento ao profissional mais indicado.
Medicamentos em geral, inclusive os mais simples e corriqueiros, podem causar muitos problemas e sequelas durante a gestação, e isso é, infelizmente, mais frequente do que se imagina. Por isso é fundamental sempre receber o acompanhamento e os cuidados de um médico, pois somente eles poderão avaliar a real necessidade e os efeitos colaterais para mãe e filho.