O desejo intenso e repentino das gravidas pelas mais diversas guloseimas – em alguns casos até por alimentos inusitados – é retratado constantemente em filmes, novelas, seriados. E, na vida real essas vontades estão também muito presentes na vida das gestantes: a maioria diz já ter sentido pelo menos uma vez grande vontade de comer algo específico.
Mas, há quem acredite que isso tudo não se passa de capricho. Será que é verdade?
Verdade ou mito?
Verdade, e não se trata de capricho. A partir do segundo trimestre os hormônios, que eram controlados pelo ovário, passam a ser controlados pela placenta, e algumas de suas características mudam. Assim, além de oscilações de humor tornarem-se mais frequentes, oscilações de sabor, cheiro e preferências alimentares podem ocorrer, sendo comum você desejar algo que não era habituada a ingerir e rejeitar coisas que faziam parte de sua rotina.
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Lado emocional
O lado emocional também tem interferência nos desejos alimentares. As alterações hormonais deixam a mulher mais sensível e para suprirem essa carência, descontam nos alimentos. Por outro lado, algumas se sentem acolhidas e amadas pela família e companheiro quando estes se preocupam com seus desejos alimentares, e de forma inconsciente continuam com estas atitudes.
Enjoos
Os enjoos, muito comuns no início da gestação, também podem interferir nos desejos. Alguns alimentos, como as frutas ácidas, por exemplo, acabam com esta sensação tão desagradável.
Picamalácia
Sentir desejo por determinados alimentos e também por combinações diferentes é comum na gestação. Porém, desejos por coisas não comestíveis nada têm de normal. Não existe uma explicação totalmente aceita, mas alguns médicos acreditam que eles surgem, pois a mulher está com alguma deficiência nutritiva. De qualquer maneira, procure seu médico se vontades por substâncias não alimentares surgirem.
