Sabe o que é um partograma e como funciona? Entenda tudo sobre assunto nessa matéria!
O Governo Federal lançou um pacote de resoluções que orienta serviços de saúde e profissionais da área a fazerem o parto cesáreo somente nas situações que exijam essa intervenção cirúrgica. O foco é estimular o parto normal.
Conheça o partograma, documento que visa promover o parto normal e reduzir cesarianas desnecessárias.
Medida para estimular o parto normal
Apenas as cesarianas recomendadas ou necessárias durante um trabalho de parto difícil serão reembolsadas pelo plano de saúde”.
A Organização Mundial de Saúde – OMS recomenda que o percentual de partos cesáreos não ultrapasse os 15%. No Brasil, a cesariana retrata 55,6% dos partos.
Por isso, o governo tornou obrigatório o preenchimento do partograma na rede privada do país.
Esse documento visa coibir a desinformação da gestante sobre o parto e confere o direito à mulher de participar do processo de decisão entre a cesariana e o parto normal.
Partograma
- Esse documento obriga o médico a esperar pelo início do trabalho de parto;
- A resolução normativa nº 368, do Ministério da Saúde (MS), entra em vigor dia 5 de julho de 2015;
- Essa medida integra um pacote de resoluções do governo federal para incentivar a redução de partos cesáreos desnecessários entre as clientes dos planos de saúde;
- O partograma segue o preenchimento padrão da Organização Mundial de Saúde – OMS;
- Os procedimentos médicos tomados durante o parto só poderão ser pagos mediante a apresentação do partograma completo;
- O partograma somente poderá ser substituído em casos de parto emergencial. Nesse caso, um relatório médico detalhado substitui o partograma para fins de pagamento do serviço prestado pela operadora de plano de saúde;
- Esse documento informa os dados de identificação da mãe, registro da temperatura e da pressão arterial, dilatação do colo do útero, história obstétrica da gestante, rompimento da bolsa, dentre outros dados estabelecidos pela OMS.
Fases do partograma
Segundo o partograma, o trabalho de parto é divido em três partes distintas, também chamadas de divisões funcionais.
A primeira parte é o período preparatório, ou seja, a fase latente e dilatação lenta.
Esse período corresponde desde o começo das contrações (quando ainda estão mais espaçadas) até a aceleração das contrações, conhecidas como a fase latente do trabalho de parto.
Primeira fase
É nessa primeira fase que acontece o amolecimento, o apagamento (encurtamento) e o início da dilatação do colo uterino, entretanto, nesse primeiro momento a dilatação é lenta, com abertura de até 1 cm por hora.
A parturiente é orientada a ir para a maternidade durante essa primeira parte do trabalho de parto, para que as contrações sejam monitoradas.
Segunda fase
A segunda parte é o período dilatatório, quer dizer, a fase em que a dilatação ativa acontece.
Tem início quando a dilatação acontece mais rapidamente, e é nesse período em que ocorre o primeiro registro no partograma, quando a dilatação ultrapassa 3cm, há o apagamento do colo uterino e as contrações uterinas ficam regulares e menos espaçadas, com intervalos menores de dez minutos.
É a parte mais longa do trabalho de parto, chegando em média a nove horas para mulheres que nunca tiveram filhos e a quatro horas para mulheres que estão a partir da segunda gestação.
Terceira fase
A terceira parte corresponde ao período pélvico, que compreende o tempo entre a desaceleração da dilatação até o nascimento do bebê. Essa fase dura, em média, entre uma e duas horas.
Modelo de Partograma em PDF
Como preencher o partograma
O preenchimento deve ser feito a partir do início da fase ativa, quando a dilatação chega a 3cm e as contrações regulares ficam com menos de dez minutos de intervalo.
Após esse primeiro registro, são traçadas as linhas de alerta, que corresponde a evolução do trabalho de parto (se normal ou disfuncional), e a linha de ação, traçada quatro horas após a linha de alerta.
Cada quadrado do gráfico corresponde a um centímetro de dilatação nas colunas e uma hora do trabalho de parto em cada linha.
No documento deve ser preenchida a evolução da dilatação, que é representada graficamente por um triângulo, e a descida do feto, que é representada por uma circunferência.
Além dessas marcações, também devem ser registrados os toques vaginais e o horário em que o exame foi feito, as condições da bolsa (se está íntegra, a quantidade de líquido amniótico e se há mecônio misturado ao líquido).
A posição do bebê, a temperatura e a pressão arterial da mãe e os batimentos cardíacos fetais também dever ser registrados.
Imagens de Partograma
Nesse partograma, só há o registro da descida do feto, mas não se percebe graficamente a dilatação.
Além disso, também está incompleta informação do estado da bolsa e outras marcações obrigatórias, segundo as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Esse segundo exemplo de partograma já está preenchido completamente, nota-se as linhas de alerta e de ação, as marcações da dilatação, da descida do feto, os registros das contrações, dos batimentos
Portanto, o partograma orienta a gestante e o médico sobre possíveis riscos e contribui para uma decisão compartilhada e segura sobre o melhor tipo de parto a ser feito.
Sei que minha resposta não vai mudar a opinião formada de vocês, e vocês não vão mudar a minha, quando era um pouco mais nova primeira gravidez queria parto normal, e não podia perdi minha filha pois ela passou da hora de nascer, o médico demorou muito para perceber que eu já estáva a horas ali e não tinha mudado a minha dilatação e perdi minhá primeira filha sou contra e isso ninguém vai mudar PARTO NORMAL É PRA QUEM PODE E NÃO PRA QUEM QUER fica a dica
Claudia 014\2015
Concordo com vc! T em que ser prioridade a vida da mãe e do bebê!
Olá! E a minha primeira gravidez estou indo pro 7 mês e quero muito tentar o parto normal, se Deus quiser vai da tudo certo!
Olá boa noite Bom queria parto normal mais mudei de opinião pois os médicos de hoje não da pra confiar, agora quero parto cesariana .E concordo plenamente parto normal e pra quem pode não pra quem quer