Mitos e verdades sobre amamentação

Selecionamos alguns mitos e verdades sobre amamentação e como isso pode influenciar na vida das mamães.

Um gesto de carinho. É assim que muitas campanhas de saúde definem a amamentação. Na verdade, o gesto é de amor, de dedicação, de entrega, de cumplicidade e de recompensa.

O ato de amamentar é tão antigo quanto a gravidez. Mesmo assim, existe uma infinidade de mitos e verdades em torno desta prática – que deveria ser instintiva, mas não é.

Um ótimo exemplo é que em 2015, a apresentadora Fernanda Gentil (Veja fotos do quarto do filho da apresentadora) foi alvo de polêmica ao publicar em sua conta do Instagran o seguinte desabafo: “Achei que amamentar fosse tão automático quanto ser mãe”. Acrescentando que seu leite tinha secado e que precisou recorrer à mamadeira para alimentar seu filho de apenas um mês de vida.

O drama enfrentado pela apresentadora é mais comum do que imaginamos e está longe de chegar ao fim. Isso porque falta a algumas mães orientação adequada e alguns cuidados importantes a serem tomados antes da chegada do bebê.

Mitos e verdades sobre amamentação

Foto: Huffingtonpost.ca
Foto: Huffingtonpost.ca

A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria e da OMS (Organização Mundial de Saúde) é que a mulher amamente o bebê desde o nascimento, e que permaneça com aleitamento exclusivo até o seu sexto mês. Além da amamentação complementar até os dois anos.

Mas, dados do Ministério da Saúde (2014), apontam que apenas 41% das crianças brasileiras mamam na mãe até os seis meses de vida. E essa realidade, muitas vezes, é ocasionada pelo excesso de informações desencontradas que deixam, em especial as mães de primeira viagem, confusas, estressadas e sem ação.

Entre os principais mitos está o de que o leite é fraco: convencida por familiares e pelas famosas “comadres”, a mãe passa a dar a mamadeira visando a engordar o filho. Mito. Não há alimento melhor para a criança do que o leite materno.

Outra preocupação é a de que o uso da mamadeira e da chupeta pode aumentar o risco do bebê abandonar o peito. Verdade. Principalmente se oferecidos nos primeiros meses de amamentação. A maneira de sugar o seio é diferente da sucção nos bicos artificiais e pode ser que o bebê rejeite o seio materno ao se acostumar com outro bico. Sendo assim, evite chupetas e mamadeiras.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Prótese de silicone e redução das mamas (mamoplastia): atualmente, as técnicas de colocação de próteses mamárias são eficientes e não prejudicam o aleitamento. Contudo, dependendo da técnica pode interferir na quantidade e na saída do leite. Já a mamoplastia, em geral, interfere nesta quantidade. É preciso mais informação sobre cada caso.

Leia também: 12 dúvidas comuns sobre amamentação

Outra divergência é o de que algumas bebidas estimulem a produção do leite. Ainda segundo informações da Sociedade Brasileira de Pediatria, não há comprovação científica de que determinados líquidos possam aumentar o leite. Embora a indicação seja consumir bastante líquido, principalmente água.

Podemos citar tantos outros pontos de discórdia em relação ao ato de amamentar. Por isso, para uma boa e eficiente amamentação, procure um profissional da área e converse com ele sobre suas dúvidas e dificuldades.

As orientações sobre aleitamento materno devem ser obtidas ainda durante o pré-natal. O ideal é que a primeira consulta com o pediatra aconteça na 32ª semana de gestação e a segunda até o oitavo dia de vida do bebê: momento em que o profissional verificará se a “pega” do seio está correta.

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Equipe Gestação Bebê

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