De maneira geral, todos os medicamentos oferecem riscos e efeitos colaterais.
Alguns, em especial, podem trazer sérios riscos às gestantes, por isso é importante conhecê-los. Leia abaixo as contra-indicações:
A importância do acompanhamento médico
A mulher não deve se automedicar, muito menos durante a gestação. Nesta fase da vida, o acompanhamento médico é indispensável.
Além de explicar quais medicamentos não devem ser usados devido à possibilidade de riscos para mãe e bebê, o profissional saberá balancear riscos e necessidades caso a mulher precise fazer uso de remédios para combate e controle de doenças.
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Classificação do uso
Os medicamentos são divididos em algumas classes, o que ajuda a identificar quais podem ou não serem ingeridos na gestação:
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Classe A: seguros em animais de experimentação, mas sem estudos para saber se oferecem riscos aos humanos;
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Classe B: provocaram efeitos adversos em animais de experimentação, mas sem estudos para saber se oferecem riscos aos humanos;
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Classe C: oferecem risco ao feto;
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Classe D: contra-indicados na gravidez.
Como se classificam os remédios mais utilizados?
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Analgésicos com aspirina: classe C;
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Analgésicos com paracetamol: classe B;
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Antibióticos: classes B e C;
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Antidepressivos: classe c.
Medicação segura
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Não tome qualquer remédio sem antes falar com seu médico;
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Quando souber que está gravida, faça uma lista e mostre a seu médico todos os remédios que você toma;
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Não compre remédios com receitas antigas, mesmo que você apresente os mesmos sintomas do problema que teve quando não estava gravida;
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Relate a seu médico qualquer efeito colateral resultante do uso de medicamentos receitados;
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Se fizer algum tratamento, fale com seu ginecologista e dê a ele o número de seu médico especialista. Eles poderão assim trocar informações médicas importantes sobre seu estado de saúde.