A hipertensão já requer muitos cuidados, mas isso se intensifica quando ela acontece durante a gravidez. Existem dois tipos de hipertensão na gestação, e cada um deles apresenta seus riscos, sintomas e tratamentos específicos. Saiba mais a seguir:
Hipertensão na gestação – DGHE
A doença hipertensiva específica da gravidez (DGHE) é caracterizada pelo aumento da pressão arterial da gestante devido ao fato de estar esperando um bebê, já que antes a mulher não apresentava quadro hipertensivo.
A DGHE ocorre a partir da 20ª semana, e é detectada quando a pressão ultrapassa o índice de “14/9”.
Porém, quando a DGHE estiver associada a perda de proteína na urina ocorre a pré eclâmpsia, que pode ser um pouco mais grave.
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Pré eclâmpsia
A pré eclâmpsia é uma doença gestacional que ocorre a partir da 20ª semana de gravidez, na qual a mulher desenvolve hipertensão e proteína na urina.
O problema felizmente não atinge grande parte das mulheres gravidas, e dentre os fatores de risco estão: primeira gestação, gestação múltipla, obesidade, idade superior a 35 anos, histórico anterior de diabetes, hipertensão ou doença renal. A doença gestacional não causa dor, e seus sintomas incluem: inchaço exagerado nas mãos e rosto/olhos (edema) e ganho de peso súbito em um ou dois dias (mais de um quilo por semana).
Hipertensão crônica
Ocorre quando a pressão arterial da mãe é alta desde o início da gestação, antes mesmo da 20ª semana, ou quando a mulher já era hipertensa antes de engravidar.
Tratamento
Os tratamentos podem ser muitos, o que depende de casa caso. O médico pode pedir repouso, realizar o controle da pressão arterial, fazer uso de medicamentos ou recomendar o parto – dependendo do tempo de gestação. A DHEG, e na maioria das vezes também a pré eclâmpsia, são curadas com a realização do parto do bebê.
O pré-natal é a prevenção mais importante
Durante o pré-natal, a pressão arterial da mãe é acompanhada, o que ajuda a controlar e identificar problemas a tempo, antes que evoluam para estágios mais graves.