O problema é raro – afeta uma em cada mil gestações -, mas acontece e impossibilita o desenvolvimento do bebê.
A gravidez molar afeta principalmente mulheres com mais de 40 anos ou que já apresentaram uma sequência de abortos espontâneos. Mas, infelizmente, pode atingir mulheres de todas as idades.
A gravidez molar é caracterizada por anormalidades nas células que farão parte de um órgão fundamental na reprodução humana: a placenta. O óvulo fertilizado não possui cromossomos da mãe e os espermatozoides do pai são duplicados, o que faz com que não haja embrião. O resultado é uma massa de cistos ao invés de um feto propriamente dito.
Entre os principais sintomas estão o forte sangramento, um crescimento muito além do normal do útero acompanhado de inchaços abdominais, além de fortes náuseas. Além disso, o hCG, o chamado hormônio da gravidez, será muito mais alto em um exame de sangue.
![Foto: Redbookmag](https://www.gestacaobebe.com.br/wp-content/uploads/2015/02/547f08808f2bd_-_rbk-01-week-1209-msc.jpg)
Como o feto não terá condições de se desenvolver e a manutenção da gravidez molar poderá trazer riscos para a mãe, será necessária uma interrupção da gravidez assim que o problema for identificado, por meio de uma curetagem ou uma dose de medicamentos para a expulsão do tecido embrionário que estiver no útero.
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomenda que a retirada dos restos ovulares seja feita por meio da aspiração manual intra-uterina (AMIU). Trata-se de um sistema de aspiração semelhante a uma grande seringa de plástico de 60ml, pela qual um sistema de válvula e embolo modificado aspiram para dentro da seringa o conteúdo intra-uterino, através de uma cânula inserida dentro do útero e conectada neste sistema de aspiração, sob anestesia local ou sedação.
Após esse processo, será preciso monitorar constantemente as doses de hCG por um período que vai de seis meses a um ano, já que é possível que algum tecido remanescente da gravidez molar fique no útero e se espalhe por outras partes do corpo, como fígado ou pulmões.
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Por mais doloroso que seja enfrentar uma gravidez molar e suas complicações, não desista se você tem o sonho de ser mãe: caso não haja complicações por conta da gravidez molar – como a ida das células para outras partes do corpo – será preciso esperar no mínimo seis meses para tentar uma nova gravidez, mas uma nova tentativa é liberada após esse período. Calcula-se que a possibilidade de uma nova gravidez molar seja de no máximo 2%, ou seja, bastante pequena.
Olá! Tive gravidez molar em agosto de 2013, em novembro de 2013 iniciei tratamento quimioterapico pois não tive cura expontanea.
Zerei a dosagem de beta em Dezembro de 2013; e deveria evitar a gravidez por um ano.
E agora em fevereiro de 2015, estou novamente grávida, com fé que será tudo diferente
Olá!Tive gravidez molar em 2008,de gemêas.tive que interromper agravidezao 6 meses de gravides,no qual uma tinha gerado a outra o tumor tinha comido,fiquei desenganada ,com varios problemas,nao podia ter mais filhos,mas pela misericordia de Deus tenho duas e estou na reta final do terceiro.Sou grata a Deus.