As mulheres têm adiado cada vez mais a maternidade, já que antes de terem seus bebês buscam estabilidade profissional e financeira, dentre outras tantas questões. Os avanços da medicina têm permitido que isso seja possível, inclusive que a mulher engravide após a menopausa.
O corpo feminino
A mulher já nasce com a quantidade de óvulos que irá liberar ao longo de toda a sua vida. São cerca de 1 a 2 milhões, que vão sendo consumidos também pelo próprio corpo antes mesmo da primeira menstruação – mais ou menos mil a cada mês. Além disso, conforme a idade vai chegando, é maior a probabilidade de o óvulo feminino trazer alguma alteração genética que pode provocar problemas no bebê.
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Menopausa
A menopausa marca o final da fertilidade feminina. Os óvulos já são bastante raros e não há mais ciclo menstrual devido à diminuição dos hormônios. Com a inatividade dos ovários, uma gestação totalmente natural é bastante rara neste período, praticamente nula. Mas existem opções.
Opções para engravidar após a menopausa
Existem algumas opções para mulheres que desejam engravidar após a menopausa. A primeira delas e o armazenamento de um óvulo da mulher, o que deve ser feito antes da instalação da menopausa. A mulher deve relatar a seu médico possíveis casos na família para que sejam feitos exames e a reserva ovariana.
Outro tratamento bastante indicado é a fertilização in vitro (FIV) com a utilização de óvulos doados e transferência de embrião doado.
Avaliação médica
Antes de qualquer coisa, é necessário avaliar com cuidado a saúde da mulher, já que alguns tratamentos exigem determinadas condições, como a ausência de doenças graves e que possibilitem complicações durante a gestação, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas graves, alterações renais graves.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina, tratamentos de reprodução podem ser feitos com mulheres de até 50 anos. Depois disso é necessário pedir autorização ao Conselho Regional de Medicina.