Gestantes não devem fumar: com certeza você já ouviu esta recomendação muitas vezes ao longo de sua vida, não é mesmo? Ela até parece óbvia, pois se os riscos para os adultos fumantes já são conhecidos, com certeza os efeitos negativos poderão também afetar os bebês que estão se desenvolvendo na barriga de suas mães, certo? Pois é, mas dados revelam que aproximadamente 25% das mulheres não abandona o vício quando descobre que está gravida. Veja a seguir o que dizem os médicos sobre os riscos trazidos para a gestação de uma mulher que não abandona o cigarro durante os nove meses de espera por seu bebê:
Riscos e prejuízos para os bebês
Muitos são os riscos trazidos para os bebês quando suas mães não interrompem o hábito de fumar durante a gestação. O tabaco presente no cigarro e presente na corrente sanguínea da mulher que fuma faz com que nutrientes e oxigênio necessários para o desenvolvimento do bebê cheguem a ele em quantidades menores do que as ideais, o que faz com que as crianças nasçam abaixo do peso e com que o risco de parto prematuro aumente. Além disso, os bebês de fumantes possuem capacidade pulmonar bastante inferior a de bebês de mães não fumantes – o valor corresponde à metade.
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O cigarro pode ser fatal para o bebê
Os prejuízos apresentados já são bastante graves, mas a situação pode ser ainda pior pois quando as mulheres não deixam de fumar durante a gravidez o risco de morte súbita do bebê aumenta.
Estudos científicos
Apesar de tantas informações sobre o assunto, muitas pesquisas continuam sendo desenvolvidas para aumentar os conhecimentos. E, um recente estudo mostra que bebês de mulheres fumantes nascem com menor quantidade de massa branca e cinzenta no cérebro. Elas são responsáveis pelo controle das emoções, fala, músculos, decisões e atenção.