É cada vez maior o número de mulheres que buscam a maternidade tardia. Muitos motivos relacionados à vida moderna interferem nesta decisão, como a busca por realização na carreira profissional, a busca por estabilidade financeira, a procura pelo parceiro ideal, os anos a mais dedicados aos estudos. Mas, como é uma gestação após os 50 anos? Apesar de todas estas características da mulher moderna, existem questões que, mesmo com as evoluções da medicina e aumento da qualidade de vida, dependem única e exclusivamente da biologia e precisam ser consideradas.
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As regras do Conselho Federal de Medicina
O Conselho Federal de Medicina (CFM) adotou nova resolução para a reprodução assistida em mulheres com mais de 50 anos que estão em vigor desde 2013. Segundo o CFM, elas precisam da aprovação do órgão antes de se submeterem a qualquer técnica de reprodução humana.
Apesar de muita contestação, as regras do CRM foram deliberadas após estudo de dados obtidos em clínicas de reprodução do todo o Brasil que comprovaram que a gestação após os 50 anos oferece muitos riscos, tanto para a mulher quanto para o bebê.
Os riscos da gestação tardia
Quando a gestação ocorre após os 50 anos, são grandes os riscos de a mulher desenvolver hipertensão e diabetes gestacional, o que podem comprometer a saúde da mãe e de seu filho. Além disso, as chances de parto prematuro são grandes.
A importância do acompanhamento médico
Se a mulher pretende ter filhos algum dia, deve realizar o acompanhamento médico quando perceber que sua idade fértil está terminando. Existem exames que podem indicar o número e a qualidade dos óvulos, bem como as condições do sistema reprodutor. Conhecendo todos estes dados em relação a sua fertilidade, é possível que a mulher faça um planejamento mais eficaz.