Muitas mulheres que sofrem com o tamanho dos seus seios e desejam fazer uma operação para reduzi-los, ficam em dúvida. Será que a cirurgia redutora de mamas, ou mamoplastia redutora, pode atrapalhar e comprometer a amamentação do bebê?
O que diz a medicina?
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a cirurgia para a redução da mama remove gordura, pele e tecido glandular. Esse procedimento pode acabar afetando glândulas e nervos, embora muitas vezes seja realmente recomendado para aumentar a qualidade de vida da mulher e dar fim a dores fortes e desconfortos. No entanto, um dos riscos é sim a incapacidade de amamentar.
O objetivo é que com o aperfeiçoamento das técnicas, em breve seja possível realizar a cirurgia e preservar a capacidade de amamentar.
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Orientações corretas
Segundo os especialistas, apesar deste risco existir, a maioria das mulheres que faz a cirurgia para a redução de mamas tem problemas para amamentar seus bebês por falta de orientações corretas sobre como fazer isso após a operação.
A gestação depois da operação
Após a cirurgia, alguns dutos que podem ter sido cortados podem crescer novamente. Isso pode ocorrer devido ao estímulo dos hormônios que entram em ação durante a gestação. De maneira geral, depois de cinco anos que a mulher realizou a operação, ela pode recuperar sua capacidade de amamentar normalmente.
Estimulando a produção de leite
Retirar leite das mamas logo após a gestação estimula a produção de mais leite. Sendo assim, esta é uma dica importante, pois quanto mais leite for retirado, mais leite o corpo vai produzir. Grupos de apoio e acompanhamento médico podem ajudar com mais dicas sobre posição do bebê na hora da amamentação, sucção correta, dentre outros. Os bancos de leite são outra alternativa para a mulher amamentar seu bebê.