A medicina tem buscado evoluir cada vez mais. Diversas universidades e centros de pesquisa dedicam-se ao estudo de novas maneiras de tornar a gravidez mais segura e tranquila para mulheres e bebês. Recentemente novos estudos sobre a identificação da síndrome de down foram divulgados.
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Novo teste para síndrome de down
Cientistas britânicos divulgaram recentemente o desenvolvimento de um novo exame que promete detectar, mais cedo e com maior precisão, a síndrome de down durante a gravidez.
O estudo foi realizado por uma equipe da universidade Kings College de Londres, que analisou o sangue de mil grávidas e concluiu que o novo teste, chamado exame de DNA fetal (em inglês a sigla é cfDNA ), pode indicar com “quase certeza” se o bebê é portador do distúrbio genético.
O professor coordenador da pesquisa, Kypros Nicolaides, declarou que o novo exame de DNA é muito mais exato, já que seu resultado indica com 99% de precisão se o bebê apresenta a síndrome de down. “Esse teste é praticamente um diagnóstico. Ele mostra com quase certeza se o seu bebê tem ou não a síndrome”, disse Nicolaides.
A equipe médica, que publicou a pesquisa sobre o teste na revista científica “Ultrasound in Obstetrics and Gynaecology”, agora vai fazer um estudo com 20 mil mulheres para incrementar os resultados obtidos.
Como a síndrome é detectada hoje?
Existem muitos métodos hoje, e o mais comum é realizado entre a 11ª e a 13ª semana de gravidez por meio de ultrassom. O médico mede a quantidade de um líquido, localizado atrás do pescoço do bebê, chamado translucência nucal. Crianças com síndrome de down tendem a apresentar maiores quantidades dessa substância.
Existem também exames de sangue para checar se há níveis anormais de certas proteínas e hormônios em seus bebês. A partir dos testes são calculadas as chances de a criança ser portadora da síndrome – se as chances forem altas, recomenda-se que as grávidas passem por um dos dois testes, porém os mesmos são invasivos e arriscados. Um deles é a biópsia do vilo corial, que analisa uma amostra da placenta. O outro é a amniocentese, que utiliza o líquido amniótico que envolve o bebê. A probabilidade dos exames provocarem aborto é de um em cem casos.