Selecionamos as melhores dicas para a adaptação do seu bebê na creche.
Quando acaba a licença-maternidade e a mamãe tem que deixar o seu pequeno em uma creche ou uma escolinha o coração dela se despedaça. Quanto menor a criança, maior é a insegurança da mamãe. Essa preocupação é normal, mas, segundo a psicopedagoga e consultora educacional Bruna Monteiro, pode ser minimizada.
Ela afirma que muitas vezes, o erro dos pais é deixarem para decidir se colocarão o filho em creche ou não muito em cima da hora. Essa jornada da busca pelo melhor local deve acontecer bem antes.
“É muito importante que a visita planejada à escola seja feita antes até da gestação. Conhecer a metodologia, as atividades, os cuidadores, os educadores e o ambiente em que a criança será inserida são referências fundamentais para escolha”, afirma Bruna. “Caso isso não ocorra, durante a licença-maternidade a mãe pode combinar com a escola períodos em que a criança esteja em contato com o local; pois essa adaptação é da mãe, que tem que se sentir segura para deixar o filho, e da criança, que precisa gostar do ambiente e dos cuidadores.”
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Dicas para a adaptação do seu bebê na creche
Com as mudanças desse mundo acelerado em que vivemos, os filhos precisam ir mais cedo para a escola. Isso porque encontrar um profissional – cuidador ou babá – preparado para a função, que possa oferecer carinho, cuidados e conforto aos pequenos, demonstrando total confiança, não tem sido uma tarefa tão fácil.
“Dessa maneira, a escola tornou-se uma opção cada vez mais adotada. A partir do quarto mês de vida, quando muitas mães voltam ao trabalho, a criança começa efetivamente suas atividades escolares”, observa a psicopedagoga.
Segundo a consultora educacional, a idade mínima é aquela que atende às necessidades da família, conquanto que os pais tenham consciência de que quanto mais expor o bebê em contato com outras pessoas e crianças, maiores os riscos de resfriados, viroses e alergias. “Claro que tudo isso depende muito de questões de saúde, de higiene e de epidemias, por exemplo. O importante é estar atenta a essas questões e ter certeza da real necessidade da criança estar na escola”, aconselha Bruna.
O mais recomendado é que a criança vá para o berçário a partir do momento em que ela já possua maior mobilidade motora (começando a andar) ou que já esteja apta à socialização, à interação verbal e emocional.
Quanto dura o período de adaptação?
“A escola estima que o processo de adaptação leve algumas semanas. O que não significa que você não possa ter que refazê-lo em algum momento. Haverá situações em que a criança poderá sentir falta da sua casa e dos seus familiares, e o choro será inevitável. É preciso paciência e jogo de cintura para perceber quando isso estiver ocorrendo”, ressalta a especialista.
Confira algumas sugestões para adaptar melhor seu bebê à creche/escolinha:
- Os pais devem fazer uma lista de escolas, descartando as instituições que não estão de acordo com seus interesses;
- Eles devem visitar a escola e questionar sua proposta pedagógica;
- Durante a visita à escola os pais devem prestar atenção no atendimento, no estacionamento e, principalmente, o quesito “entrada e saída”, pois geralmente causa problemas;
- Devem ter atenção se a escola incentiva a solidariedade, o respeito e a ética – valores cada vez mais esperados na sociedade atual;
- Atente-se para a qualificação dos profissionais que ali trabalham;
- Descubra como são tratados os atrasos dos alunos, como a escola se comporta diante de assuntos polêmicos;
- Na hora da escolha é importante que os pais façam um amplo questionamento sobre diversas diretrizes;
- Por fim, o emocional dos pais influencia o emocional da criança: quanto mais os pais forem ansiosos e manifestarem o sentimento de culpa, mas os filhos serão inseguros.
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