Cuidados com a moleira do bebê

Todos os bebês possuem, durante os primeiros meses de vida, uma parte mais frágil na cabeça, a chamada moleira. Ela tem funções específicas e para que o bebê fique bem, os pais precisam estar atentos e tomar alguns cuidados.

O que são e para que servem as moleiras?

As moleiras, também chamadas de fontanelas, são aberturas no osso do crânio separadas por linhas abertas chadas de suturas. As moleiras ficam localizadas no topo da cabeça do bebê, e são frágeis e sensíveis. O crânio é formado por quatro placas que nos primeiros meses de vida ainda não se juntaram.

As moleiras possuem dois objetivos, o primeiro é auxiliar a passagem do bebê pelo canal vaginal no momento do parto. O segundo é permitir o crescimento do cérebro – o cérebro vai adquirir metade de seu tamanho até o final do primeiro ano de idade, e o restante até o final do segundo.

As moleiras possuem de dois a quatro centímetros, e são cobertas por uma membrana resistente, mas que mesmo assim precisa de cuidados. A moleiras e suturas fecham completamente até os 18 primeiros meses de vida do bebê.

Cuidados

Os pais devem ter cautela com as moleiras, passando a mão na região de maneira delicada, principalmente durante o banho.

As moleiras podem ficar ligeiramente afundadas, o que pode significar desidratação. Já se ficar inchada pode significar excesso de vitamina C. No entanto, qualquer alteração deve ser analisada rapidamente por um médico pediatra.

Cranioestenose

A cranioestenose é um problema caracterizado pelo fechamento prematuro da moleira e das suturas, o que impede o crescimento adequado do cérebro. Além da deformidade do crânio, a cranioestenose pode causar lesões neurológicas bastante graves.

As causas ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que fatores hereditários, intra-uterinos, infeccioso ou o uso de alguns medicamentos durante a gestação podem provocar o problema.