Vem, infelizmente, crescendo o número de mulheres contaminadas pelo HIV em relação aos homens. Se antes eles eram maioria (6 homens para cada 1 mulher), hoje o cenário parece estar se invertendo (1,7 homem para cada 1 mulher), segundo dados do Ministério da Saúde. A principal razão é a falta do uso do preservativo.
A preocupação com relação aos dados aumenta ainda mais quando surge a gestação e possibilidade da transmissão do vírus também para o bebê. No entanto, apesar de a mãe estar contaminada, o bebê pode nascer saudável e sem o vírus. Para isso, é necessário manter vários cuidados no pré-natal no parto e também pós-parto.
O exame de HIV
Dentre os vários exames necessários durante a gestação, está o detecção de HIV. Este exame deve ser feito duas vezes durante o pré-natal: uma vez logo no primeiro trimestre e outra no terceiro trimestre. Isso é necessário para evitar a chamada janela imunológica, quando o resultado dá negativo porque faz pouco tempo que a mulher adquiriu o vírus e ele ainda não pôde ser detectado na corrente sanguínea.
Leia ainda: Vantagens e desvantagens de uma gestação no inverno
Consultas pré-natal
As consultas pré-natal da gestante soropositiva serão como as de uma gestante sem o vírus. O acompanhamento só será mais rigoroso se a mulher tiver também outros problemas como diabetes e hipertensão.
Medicação
Se a mulher soropositiva já tomava alguma medicação antes da gestação, é necessário avaliar se poderá continuar e se ela não vai causar nenhum problema ao bebê. No entanto, toda gestante soropositiva deve tomar algum medicamento para diminuir a quantidade de vírus no organismo e assim diminuir as chances de transmissão do bebê.
Parto
O parto por cesária é o mais indicado e seguro quando a gestante é soropositiva. Assim, as chances de que o bebê entre em contato com sangue e secreções é bem menor, e isso faz com que ele não seja contaminado.