Trazer conforto às recém-mamães. Esta é a principal finalidade da calcinha ou da cinta pós-parto. Isso é o que diz a maioria dos especialistas neste assunto. Segundo eles, apesar de recomendada por muitos obstetras, a cinta não tem uso medicinal, mas estético – aliada ao conforto que a maioria das mulheres busca no pós-parto.
Agora, nem por isso este acessório, que sempre surge nas listas de enxoval das gestantes, deixa de ter seus benefícios. Mesmo que o obstetra não indicou, alguma amiga da gravidinha acaba dando um depoimento positivo, que a influenciará a usá-la.
E não há problema algum em utilizá-la. Pelo contrário, os relatos são, em grande parte, positivos. Claro, escolhendo o modelo e o tamanho adequados. E também atentando para não usar no caso de inflamação nos pontos da cesariana ou algum tipo de sangramento anormal. O ideal mesmo é sempre conversar com o obstetra e falar sobre a necessidade de usar a cinta ou não. Ele saberá orientar cada gestante e cada caso.
Cinta pós-parto: qual modelo usar?
Agora que você já sabe que a cinta é muito mais estética do que recomendação médica, pintam as dúvidas: “se não preciso usar por que vou comprar?”. “Qual é o modelo mais indicado?”. “Por quanto tempo devo usá-la?”. Entre tantos outros questionamentos. É natural, assim como várias outras inseguranças e preocupações que cercam a gravidez.
Diferente do que diz o senso comum, a cinta pós-parto não “coloca o útero no lugar” e nem “faz a barriga desinchar mais rápido”, ela apenas faz com que a mulher sinta-se mais confortável e relaxe a musculatura, principalmente, para quem fez cesariana. Neste caso, a cinta permite que a mulher fique mais segura com seus movimentos rotineiros como, levantar, sentar e andar. A cinta acaba por minimizar aquela sensação da recém-mamãe de que “os pontos vão se abrir” ou que ela sentirá muita dor se fizer movimentos mais bruscos.
E isso também é muito comum e acontece porque a gestante fica cerca de 40 semanas (nove meses) com a barriga esticada e, de uma hora para a outra a barriga some. A sensação é de que o útero e órgãos nos arredores estão soltos e deslocados. Na verdade, tanto o útero quanto os demais órgãos voltam às suas origens automaticamente e gradativamente. A mulher não sente isso e é natural que ela fique com esses receios.
Melhor modelo de cinta pós-parto
De posse da lista do enxoval na mão a gestante deve procurar uma cinta pós-parto que melhor lhe pareça confortável. Sim! Ela precisa ser confortável. Existem muitos modelos, tamanhos e preços, mas é preciso fazer uma pequena avaliação sobre o custo-benefício. Às vezes, o preço não deve ser o fator de decisão, mas sim o modelo e o tamanho que lhe trará mais conforto e segurança. O acessório é um investimento.
Entre os principais modelos estão aqueles tipo bermuda (que vão até os joelhos); os modelos sem pernas com abertura lateral em colchetes (que vão da virilha até embaixo dos seios); calcinhas altas de suave compressão (reforçadas) e o modelo body sem pernas e com abertura na parte inferior (que sai da virilha e inclui um sutiã de amamentação), e a parte do abdômen é bem reforçada. Este é o “queridinho” das recém-mamães!
Sobre o material de confecção os mais indicados são os de microfibra e elastano. Mesmo assim, é importante utilizar uma calcinha de algodão ou de tecidos mais confortáveis por dentro da cinta. Evite tecidos sintéticos ou que esquentem muito.
Embora seja uma peça íntima e que não costuma ter variedades de cores, é sempre bom ter pelo menos duas cintas pós-parto. De preferência nas cores mais usuais como, chocolate ou branca porque ficam discretas por debaixo da roupa. Mas, isso fica a critério da mulher. O bom é sempre optar por modelos práticos e fáceis de colocar e de tirar. Principalmente quando a mulher vai sozinha ao banheiro, por exemplo. No caso de body, os modelos que incluem a abertura para a amamentação também são os mais indicados pelas mamães já experientes.
Cinta pós-parto: tamanho ideal
Por se tratar exclusivamente de conforto, na hora de escolher a cinta pós-parto é fundamental a mulher buscar modelos que não apertem e nem machuquem. Ela precisa sentir-se confortável, pois esta é a função da cinta. A intenção é que a cinta a deixe segura para se movimentar.
De preferência aos modelos que cubram todo o abdômen (buscando não causar inchaço ou retenção de líquido na parte superior). E o mais importante: o tamanho ideal é o que a mulher usava antes da gravidez. É bem provável que ele fique justo no comecinho, mas depois vai se adaptando ao corpo. Claro, se ficar muito apertado, opte por um tamanho maior. A cinta precisa facilitar a rotina da mulher e não incomodá-la.
A indicação é que a recém-mamãe use a cinta pós-parto só depois de 48h após o parto, principalmente no caso de parto cesáreo.
O tempo de uso da cinta, geralmente, é a própria mulher que determina. Algumas usam por cerca de seis meses e outras até por um ano. O importante é a mulher sentir-se bem e confortável sempre. Como o preço não costuma ser baixo, aproveite o máximo e use o quanto julgar necessário.
Leia mais: Alimentação pós parto – O que comer?
Absorventes pós-parto
Acrescente à sua lista de enxoval absorventes pós-parto. Ele precisa ser de um modelo – ou de marca bem recomendada – e que suporte o alto fluxo de sangue na “quarentena” ou “resguardo”. Esse item não é sexy e não tem nada de atrativo, mas é fundamental.
O ideal é antes de ir para a maternidade ou próximo à data do parto que a mulher compre e deixe na bolsa (que levará ao hospital) dois pacotes de absorventes noturnos ou modelos especiais para o pós-parto. A quantidade varia muito de mulher para mulher e de fluxo para fluxo. Às vezes são necessárias quantidades maiores, mas dois pacotes é a média para o começo.
No hospital é muito comum ele fornecerem os absorventes. Contudo, é bom se precaver e levar o seu de casa. Quando o fluxo minimizar é bom ter dois pacotes de absorventes comuns.
Sutiã de amamentação
Foi-se o tempo em que os sutiãs para amamentação eram apenas nas cores bege, branco ou preto. Atualmente eles estão mais modernos e fogem do convencional.
Não são fáceis de encontrar, claro, mas existem lojas especializadas que têm uma gama de modelos e cores para cada gosto e estilo.
Uma coisa é fato: eles precisam ser funcionais, práticos e confortáveis. Além de facilmente laváveis porque o uso é intenso.
Bateu aquela dúvida sobre qual o modelo adequado da cinta pós-parto; do sutiã para amamentação ou sobre qual absorvente deve usar, converse com seu obstetra ou com mamães mais experientes. Nestes casos, bons papos tendem a ajudar a gestante a ter segurança na aquisição do produto certo!
Eu sou mãe de 1 viagem, a minha barriga esticou muito, foi enorme.
Minha filha já está com quase oito meses, mas ainda n voltei pra minha forma, a barriga ainda tá enxada parece que estou grávida de novo.
Eu só engordeii 8 kilos na gestação e ate agora só perdi 4 e n sei o que fazer.
Muitos dizem que era pra eu ter usado cinta de modelar, mais eu n tinha condições e agora acho que n dá mais tempo.
Me ajudem por favor!