Chegou a hora do parto! E a anestesia peridural, dói muito? Quando ela é indicada?
Quando a mulher está chegando ao final da gravidez, é comum que ela passe por um anestesista ou anestesiologista para orientá-la sobre qual anestesia ela irá utilizar no parto, principalmente no caso de cesariana.
Muitas futuras mamães ficam inseguras em relação à anestesia. Por isso, preparamos este artigo para deixá-las mais a par do assunto.
Peridural e raquianestesia
Existem dois tipos de anestesia mais comuns para partos: a peridural e a raquianestesia ou a ráqui (como é conhecida popularmente). Tanto a primeira quanto a segunda são anestesias realizadas na região lombar da coluna.
A anestesia peridural é realizada no espaço anterior a região onde circula o LCR (Líquido Cefalorraquidiano) ou fluído cérebro espinhal – constituído por solução incolor que circula entre o cérebro e a coluna – como um amortecedor – fornecendo nutrientes para o tecido nervoso e removendo resíduos metabólicos.
Anestesia peridural dói muito?
“Neste tipo de anestesia a paciente perde a sensibilidade à dor, mas mantém a sensibilidade ao tato e consegue movimentar as pernas, ainda que com dificuldade. O efeito anestésico demora um pouco mais para se iniciar, porém a duração é mais longa, inclusive no pós-operatório”, explica o ginecologista, obstetra e professor universitário, Gregório Lorenzo Acácio, mestre e doutor em Ginecologia e Obstetrícia pela Unicamp-SP.
Já a raquianestesia é realizada no mesmo lugar onde se encontra o LCR. Neste caso, a paciente perde a sensibilidade à dor e ao tato e não consegue movimentar as pernas. O efeito anestésico é rápido e a duração é mais curta que a peridural.
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Muitas gestantes têm dúvidas em relação a qual anestesia seja a mais indicada. Mas, segundo o especialista, “a decisão deve ser conjunta entre o anestesista e o obstetra, levando em consideração as características anatômicas da coluna, o tempo estimado para o procedimento e o controle de dor no pós-operatório”, ressalta.
De acordo com o especialista, quando a paciente chega em trabalho de parto com grande dilatação e percebe-se que o parto normal será longo, em geral, a raquianestesia é a utilizada. Já em gestantes com dilatação parcial do colo, a peridural – por ter duração mais longa – é a preferida, pois permite que se mantenha um cateter nas costas da paciente para novas doses se necessário e, caso o parto tenha que ser cesariano, o cateter está no local para novas doses.
Sobre a insegurança das gestantes em relação à dor, o obstetra afirma que em ambos os métodos, inicialmente, é realizada uma anestesia local na pele por onde a agulha da anestesia entrará. A paciente fica em posição sentada, com as pernas esticadas horizontalmente e sente uma pressão nas costas. “Quando se injeta o anestésico, muitas vezes, a paciente refere uma sensação de líquido escorrendo nas costas, no caso da peridural, e um calor nas pernas, no caso da raquianestesia, apenas”, relata Acácio.
Em alguns casos, existe a possibilidade da utilização de ambas as anestesias simultaneamente. Chamado de duplo bloqueio, o procedimento tem por intuito aproveitar melhor as vantagens de cada uma das anestesias.
O mais importante, gestante, é que essas inseguranças em relação ao parto (como querer saber se a anestesia peridural dói muito) sejam relatadas ao seus médico, pois eles saberão como orientá-la, planejando tudo para que sempre haja uma “boa hora!”.
Infelizmente não tive escolha quanto ao tipo de anestesia, mesmo dias antes do meu parto (vaginal) acontecer. Resultado: depois da anestesia, diminuiu os batimentos cardíacos do meu bebê e ele precisou ser retirado as pressas com fórceps, ficando em observação por mais de 4 horas, além de eu ser submetida a episiotomia, me frustrando até hoje. Felizmente meu bebê está crescendo forte e saudável hoje com 7 meses de vida.
Logo depois de horas sem dilatar,veio a notícia que meu parto tinha de ser cesariana vem logo esse medo da anestesia mas graças a Deus ao contrário de que se ouve não senti nada e ocorreu tudo bem durante o parto trazendo a vida minha princesa completando hoje 1 ano e 4 meses ,logo após o parto foram desencadeados outros problemas de saúde por isso o parto normal sem anestesias mais complexas sempre é a melhor opção!!!