O pré-natal é de fundamental importância para mãe e bebê. Com os exames necessários, é possível descobrir mais rapidamente problemas e deficiências no feto para que sejam solucionados a tempo.
Os exames são ainda capazes de avaliar e acompanhar pressão alta e diabetes na futura mulher.
O acompanhamento médico deve ser feito por todas as gestantes, independentemente se a gravidez é de risco ou não. Veja a seguir quais os exames e procedimentos indispensáveis:
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Exames importantes no pré-natal
- Antes de engravidar: o ideal é que a mulher, antes de engravidar, procure seu médico e faça um check up geral focado na futura gestação. Os exames são capazes de avaliar o estado geral de saúde da mulher, verificar possibilidades de disfunções genéticas no histórico familiar de ambos, rever fatores de risco e necessidade de prescrever vitaminas.
- 1º mês de gestação: o início dos exames deve começar logo que a mulher descobre a gravidez. Na lista devem estar incluídos tipagem de sangue ABO e Rh, hemograma, pesquisa de diabetes, sífilis, toxoplasmose, rubéola, hepatite, HIV 1 e 2, cultura de urina e protoparasitológico de fezes.
- 2º mês: aqui a gestante deve realizar o ultra-som transvaginal, capaz de identificar se o embrião está bem fixado ao útero, se a gestação é múltipla e há quanto tempo a mulher está gravida.
- 3º mês: a mulher pode realizar o ultra-som de alta resolução, capaz de identificar anencefalia.
- 4º mês: mulheres muito jovens e com mais de 35 anos podem realizar a amniocentese, que identifica doenças cromossômicas.
- 5º mês: a ecocardiografia, feita através de ultra-som pélvico, pode detectar má-formação cardíaca e e indicada para mulheres que possuem histórico de doenças cardiovasculares na família.
- 6º, 7º, 8º e 9º mês: ao completar seis meses, a mulher pode realizar o ultra-som morfológico, que consegue perceber até 90% das má-formações, além de verificar ossos, órgãos e fluxo de sangue no bebê, no cordão umbilical e nas artérias uterinas. Nos meses seguintes a gestante deve continuar realizando o ultra-som para acompanhar as condições gerais do bebê. No último mês o médico verifica ainda se o bebê está na posição mais indicada para o nascimento.
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Vale lembrar que em cada consulta o médico deve medir e monitorar peso e pressão da mãe, além da altura do útero, um dos fatores que define o parto mais indicado.