A hanseníase, conhecida também como lepra, é uma doença infectocontagiosa transmitida pelas secreções das vias aéreas superiores e por gotículas de saliva.
Embora seja uma doença que afeta basicamente a pele, ela pode afetar os nervos periféricos, os olhos e, eventualmente, alguns outros órgãos. O período de incubação pode durar de seis meses a seis anos.
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Os principais sintomas da doença são manchas na pele de cor parda ou esbranquiçadas, com alteração da temperatura nestes locais.
Os nervos periféricos são comprometidos e há perda de sensibilidade e dormência em algumas partes do corpo.
Apesar de todo o estigma que envolve a doença, a hanseníase tem tratamento e cura. A medicação é fornecida gratuitamente pelo Ministério da Saúde.
Infelizmente, uma mulher que tem hanseníase, mesmo que em tratamento, pode enfrentar problemas na gestação, com o agravamento da doença, já que a imunidade cai no período gestacional.
As mulheres grávidas estão mais predispostas a apresentar sintomas da doença.
Além da queda de imunidade da mãe, o bebê corre um grande risco de nascer prematura e com baixo peso, além de alguma má formação.
Pré-eclâmpsia, anemia e infecção urinária também são consequências indesejadas da hanseníase na gravidez.
A mãe também pode ter outros órgãos ameaçados, oferecendo sério risco para tanto para a gestante quanto para o bebê.
A recomendação geral é que a mulher evite engravidar neste período e planeje o seu bebê para o período após a cura definitiva, mas uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que muitas mulheres são sequer avisadas sobre os riscos.
Mas se você engravidou neste período delicado da sua vida, não se desespere: a recomendação do Ministério da Saúde é que você não suspenda o tratamento, mas que tenha, além do tradicional acompanhamento do seu obstetra, apoio de um dermatologista durante os nove meses.
A acompanhamento deve ser muito maior que o realizado em uma mulher que não apresente a enfermidade.
A decisão do tipo de parto – normal ou cesariana – deve ser discutida com o dermatologista e o obstetra. Numa mulher devidamente tratada e acompanhada, não existem contra-indicações para parto via vaginal.
No caso de mães que não estão sob tratamento, os recém-nascidos têm um risco acrescido de contrair a doença através do contato materno.
Entretanto, se a mãe estiver devidamente medicada, o recém-nascido não deve ser afastado da mãe, embora a amamentação não seja aconselhada. Nos primeiros anos de vida, a criança deve estar sob acompanhamento médico.
Sobre lesão de plexo braquial no parto. Sabem explicar. Tenho uma filha de 7 anos nascida no hospital São Camilo Santana e teve esse problema. Ninguem percebeu. Nenhum medico, nem enfermeiros, nem eu. Praticamente no dia da alta minha mãe comentou como era molinho o braço direito dela. Dali muita luta. Vitorias alcançadas e eu novamente prestes a dar a luz novamente e que se Deus e Nossa Senhora vai dar tudo certo dessa vez.