A catapora pode até não parecer tão perigosa, mas durante a gestação ela inspira muitos cuidados. É que existe o risco de ser transmitida também para o bebê.
A catapora na gestação
Além do risco de transmissão para o bebê, a catapora durante a gestação pode acabar complicando o quadro da mulher – cerca de 15% dos casos adquirem pneumonia, dos quais 40% acabam morrendo.
Os riscos dependem bastante do período da gestação: se a doença for adquirida no início da gestação ou no final do segundo trimestre, o risco de passar para o bebê é bem pequeno, chegando a no máximo 2%. Bebês que nascem com a chamada síndrome da varicela congênita (tipo de catapora), apresentam baixo peso, cicatrizes pelo corpo e problemas nos membros, cérebro ou olhos. Quando a mãe contrai a catapora no final da gestação, próximo do parto, os riscos para o bebê são bem maiores.
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Em caso de contaminação
Em caso de contaminação pela catapora, a gestante deve procurar imediatamente seu médico para receber medicação antiviral e acompanhamento. Também é necessário ficar em repouso e evitar contato com crianças e outras gravidas.
Gestantes que nunca tiveram a doença
A contaminação pela catapora acontece apenas uma vez na vida, já que depois o corpo cria as defesas necessárias para evitá-la. Porém, se a mulher chega à vida adulta sem antes ter contraído a doença, ela deve ser vacinada contra a catapora. A vacina não está disponível na rede pública e deve ser aplicada com antecedência minima de 30 dias da gestação.
Como evitar a transmissão?
Para evitar a transmissão da catapora, a gestante deve evitar ao máximo o contato com doentes. O contágio se dá por meio do contato direto com as lesões até com tosse e espirro do doente. A contaminação pode acontecer antes mesmo que o doente apresente lesões.