A infecção pelo HPV já é considerada a doença sexualmente transmissível que mais atinge mulheres no mundo. Mas, ela pode acometer também mulheres gravidas? Quais são os riscos para gestante e bebê? Veja a seguir todas as informações necessárias:
APV em gestantes
Gestantes também podem adquirir HPV. Durante a gestação, o sistema imunológico da mulher fica mais vulnerável e ela mais suscetível a adquirir infecções. A ação dos hormônios e a maior vascularização pélvica fazem com que a mulher também fique mais suscetível a lesões causadas pelo vírus.
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Sintomas
O HPV pode provocar desde verrugas e alterações celulares leves até evoluir para câncer de colo de útero, por isso precisa ser tratado o quanto antes.
Como detectar
A detecção do HPV deve ser feita por meio do exame de papanicolau, que deve ser rotineiro e acontecer mesmo durante a gestação. Se houver alteração do exame, uma colposcopia é necessária para o diagnóstico preciso.
Tratamento
Após o diagnóstico, o tratamento deve ser iniciado imediatamente. Isso porque há risco de a mulher transmitir o HPV para seu bebê. Isso pode acontecer tanto durante a gestação como durante o parto, por meio do líquido amniótico. Submeter a gestante a uma cesariana para evitar a contaminação do bebê é mito, pois mesmo neste tipo de parto a contaminação pode ocorrer. A cesariana somente é recomendada quando o canal do parto apresentar lesões externas.
O tratamento deve ser realizado quando a gestante apresentar lesão na vagina e vulva através de criocauterização, eletrocauterização e laser, que são seguros durante este período de espera da criança.
Amamentação
A amamentação pode ser realizada mesmo que a gestante tenha a infecção. Não há risco de transmissão pelo leite materno.
Vacina
A vacina contra o HPV já está disponível e deve ser tomada por todas as mulheres antes do início da vida sexual. No entanto, ela não é aconselhável para gestantes.