O uso de drogas durante a gestação pode causar sérios riscos à saúde do bebê. Já é comprovado pela ciência que tudo o que a futura mãe faz ou ingere chega à criança. Apesar de estar protegido pela placenta, que tem o poder de filtrar substâncias, algumas mesmo assim conseguem atingir o bebê, como é o caso das drogas lícitas, que são as bebidas alcoólicas e o cigarro.
Os problemas causados pelo álcool
Os efeitos negativos do álcool sobre o bebê podem ser mais ou menos graves, tudo depende da quantidade ingerida durante os nove meses. Dentre os vários problemas possíveis estão crianças nascidas abaixo do peso, pequenas demais e com vários níveis de malformações, o que se chama de Síndrome Alcoólico-Fetal. Os problemas mais graves podem ser retardo mental e motor, alterações neurológicas, irritabilidade, deformações no rosto e cabeça.
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Cigarro
O cigarro afeta consideravelmente o crescimento do bebê no útero materno, sendo assim o bebê pode nascer com peso abaixo no normal e de parto prematuro. Isso acontece porque o fumo faz com que os nutrientes dos alimentos ingeridos pela mulher não consigam ser totalmente absorvidos. Com maior gravidade, a criança pode nascer subnutrida, com imunidade e resistência muito baixas.
Para a mulher gestante que fuma, os efeitos negativos também podem surgir. São eles a hipertensão, o parto prematuro, o aborto.
Drogas ilícitas
O álcool e o cigarro são drogas lícitas e causam consequências terríveis aos bebês. As drogas ilícitas, como maconha e cocaína, oferecem riscos semelhantes. Como álcool, o bebê de mãe usuária de maconha nasce com baixo peso.
Os efeitos da cocaína sobre os bebês são ainda mais graves, podendo levar a acidentes vasculares cerebrais, hipertensão, malformações no cérebro e até mesmo derrames e morte súbita.