A técnica de enrolar o bebê no cueiro é antiga e vem do tempo de nossas avós. Segundo elas, o bebê ficava calmo e conseguia ter uma noite tranquila de sono.
Nos últimos anos, o cueiro tornou-se bastante popular novamente. Mas, você sabe como utilizá-lo? A seguir trazemos um passo a passo:
O cueiro se popularizou em 2002
Em 2002, no livro “O bebê mais feliz do pedaço”, escrito pelo pediatra Harvey Kamp acabou por popularizar o cueiro. Considerado pelo médico como uma boa maneira de acalmar o bebê, diminuindo o choro, também foi apontado como um artificio para fazer com que a criança fique a noite toda dormindo de barriga para cima, a posição tida pela medicina como a mais segura.
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Como amarrá-lo?
Dobre a ponta do cueiro e coloque-o por baixo do bebê, abaixo de sua cabeça, na linha dos ombros. Segure o bracinho do bebê para baixo e passe uma ponta do pano por cima, cobrindo bem toda a parte de baixo do corpo. Pegue a sobra de baixo e passe sobre o outro bracinho, colocando a ponta por baixo dos ombros da criança. “Embrulhe” o bebê com a ponta restante. Deixe apertado na medida, para que o bebê não mexa os braços mas de maneira que fique confortável.
Benefícios
Dentro do útero, o bebê possui um pequeno espaço para se movimentar. É lá que ele passa seus primeiros nove meses e onde se sente seguro e confortável. Com o nascimento e a chegada ao mundo, tudo muda. O cueiro é visto por muitos uma maneira de recriar as condições uterinas, daí a aceitação dos pequenos. Quando o bebê está enroladinho, ele chora menos, se sente mais tranquilo e seguro, dorme melhor.
Contras
Depois de se tornar popular, o cueiro foi bastante criticado por alguns médicos e fisioterapeutas. A justificativa é que ele poderia oferecer insegurança ao bebê causando displasia do quadril, superaquecimento, problemas no desenvolvimento motor, sufocamento em caso de alguma parte se soltar e ficar no rosto do bebê, dentre outros.