Em muitos lares, os animais de estimação são verdadeiros membros da família. Eles trazem alegria, fazem companhia, dão amor incondicional. Muitos são realmente bastante apegados a seus donos, o que pode trazer algumas consequências em caso de gravidez. Os cães podem acabar se comportando como o “filho mais velho”, que vê ansioso a chegada do irmão.
A sensibilidade canina
Pesquisas já comprovaram que os cães são capazes de perceber várias coisas pelo olfato, como doenças nos humanos. Porém, ainda não se comprovou se eles podem detectar também a gestação da mulher. Sendo assim, a reação do bichinho a esta novidade acontece pela mudança no tratamento destinado a ele, que pode mudar neste período, ainda que sem querer.
Na maioria dos casos, as mulheres gravidas se aproximam bastante de seus animais de estimação, já que querem estar perto de quem amam. Elas também podem se sentir mais solitárias e sentimentais, solicitando a presença do cãozinho. Porém, quando o bebê nasce o afastamento acaba se tornando inevitável, já que os cuidados com a criança exigem muito do tempo feminino.
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Como agir com o cão quando o bebê chegar?
Os especialistas sugerem que as mulheres – e toda a família, caso necessário – façam um plano de ação para que o cãozinho não sinta de maneira negativa a chegada do bebê. O primeiro passo é pensar em tudo o que irá mudar com o nascimento da criança e procurar adaptar o pet a tudo isso antes do parto.
Por exemplo, se o cão não vai poder mais entrar no quarto quando o pequeno nascer, aplique a regra ainda durante a gestação, para que o animal não associe a proibição à chegada do bebê.
Quando o bebê estiver por perto, chamar o animal para perto e fazer carinho nele, dando bastante atenção. Assim ele vai perceber que nada mudou em relação a ele e seus donos.