O amor entre primos não é só tema de novelas, ele é também recorrente na vida real. Muitas são as histórias e tabus em relação ao assunto, cercado de preconceito e pouco discutido. A maioria das pessoas acredita que o casamento entre primos de primeiro grau pode gerar bebês com algum tipo de deficiência. Mas, isso é mesmo verdade?
Mitos e verdades: o que diz a ciência?
O assunto já foi tema de muitas pesquisas científicas. Uma delas, realizada pelo Conselho Nacional da Sociedade de Genética dos Estados Unidos, mostrou que um casal de primos tem pequenas chances de gerar um bebê com algum tipo de deficiência, apenas 6%, enquanto um casal sem parentesco tem 3%.
Em outro estudo, desta vez realizado pela Universidade de Massachusetts, também nos EUA, cientistas descobriram que as chances de primos darem origem a bebês deficientes é a mesma que o risco existente quando uma mulher de 40 anos vai dar a luz. E, hoje em dia, muitas são as mulheres que geram bebês com esta idade.
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De onde vem o risco?
Ainda que pequeno, o risco maior de primos gerarem bebês com algum tipo de deficiência se deve apenas ao fato de que o casal pode ter herdado, de ancestrais comuns, genes que causam alguma doença.
Acompanhamento genético
A solução para primos que desejam ter bebês é o aconselhamento genético. Nele, são feitos estudos aprofundados da família de ambos e exposto o risco real de que a criança gerada por eles nasça com alguma deficiência. Após os resultados, cabe os pais decidirem ou não pela gravidez.
Caso o casal já tenha conhecimento de que há ou houve na família caso de doenças genéticas, o risco aumenta. Se por outro lado não houver, o risco diminui.