Durante a gestação, as alterações hormonais podem provocar alergia na gravidez, causando grande desconforto para a mãe.
Conheça as principais ocorrências e como fazer para aliviar os sintomas.
Alergia respiratória
Durante a gravidez, a alergia respiratória pode se manifestar por conta das mudanças que ocorrem durante a gestação, como o aumento do volume sanguíneo e alterações hormonais.
Por isso, é importante consultar um alergologista antes da gravidez se a gestante já sofre de algum tipo de alergia respiratória.
Alergia na gravidez prejudica o bebê?
Como a alergia na gravidez pode causar o aumento do cortisol, adrenalina e mediadores inflamatórios, é possível que afete o desenvolvimento do feto. Além disso, se a mãe é alérgica a algum alimento e o consumir continuamente, existe a probabilidade de o bebê também vir a se tornar sensível a esse alimento.
Tomar determinados tipos de medicamentos podem causar danos ao bebê e, por isso, é importante buscar a orientação de um profissional antes de começar qualquer tratamento.
Alergia na barriga
Uma alergia na gravidez bastante comum é a coceira na barriga. Isso é causado principalmente por causa do ressecamento da pele, mas também pode ser provocada por motivos hormonais. O resultado é o surgimento de pequenas bolinhas que provocam bastante coceira.
Alguns hábitos saudáveis também contribuem para minimizar os sintomas da alergia na barriga, como ter uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras, além da ingestão de suco natural e água.
Erupção polimórfica da gravidez
A erupção polimórfica é outra alergia na gravidez, sendo considerada uma das doenças de pele mais comuns na gestação. Não se sabe ao certo o que a provoca, sendo o mais provável que seja uma defesa do organismo devido à rápida distensão da parede abdominal.
Porém, sabe-se que a erupção polimórfica é mais comum em mulheres que ganharam muito peso na gestação, que apresentam gravidez gemelar ou quando o bebê possui um tamanho maior do comum.
Em geral, ela ocorre no terceiro trimestre ou após o parto e se manifesta com o surgimento de estrias na barriga, que provocam coceira. Em seguida, surgem pequenas bolinhas ou bolhas, que também coçam bastante.
Geralmente, essa alergia desaparece após o nascimento do bebê e não causa nenhum dano a ele, além de não deixar cicatrizes.
Urticária na gravidez
As causas da urticária na gravidez são semelhantes ao que a provoca fora desse período, como infecção, ingestão de alimentos, picada de insetos ou a utilização de determinado medicamento.
No caso da urticária crônica, que pode ou não ter um fator desencadeante, não costuma piorar durante a gestação e, em alguns casos, pode até mesmo causar sua melhora. Ou seja, há mulheres com diagnóstico de urticária crônica que podem até apresentar um abrandamento ou não manifestar essa alergia na gravidez.
Pupp na gravidez
Pápulas e placas urticariformes pruriginosas da gravidez (PUPP) é a segunda alergia na gravidez mais comum. As causas ainda não são completamente conhecidas, mas pode estar associada ao ganho de peso durante a gestação, hipertensão gestacional ou ao tabagismo.
Essa dermatose inicia no terceiro semestre da gravidez e se manifesta nas estrias abdominais, se espalhando posteriormente pelas coxas e nádegas, apresentando o risco de se generalizar. O tratamento pode ser feito com anti-histamínicos orais em conjunto a corticoides.
Para aliviar os sintomas, use cremes hidratantes indicados para gestantes. Evite utilizar qualquer tipo de pomada ou outros medicamentos sem antes consultar um médico.