Todo mundo já ouviu que ingerir bebida alcoólica durante a gestação é prejudicial. No entanto, muitas mulheres desobedecem as recomendações médicas e cedem às tentações. Muitas vezes elas acreditam que se a ingestão acontecer em quantidade pequena ou se acontecer no início da gravidez não há problema. Mas estes são enganos. Veja a seguir os resultados importantes realizados por uma pesquisa que avaliou as consequências da ingestão de álcool na gestação:
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Álcool na gravidez aumenta risco de parto prematuro
Um estudo feito pela Trinity College Dublin, da Irlanda, revelou que os riscos da ingestão de álcool durante a gestação são maiores do que se imaginava. Se uma mulher beber muito – cerca de 20 unidades de álcool por semana (cada unidade equivale a 10 gramas de álcool) , ou uma taça grande de vinho por dia – os riscos de um parto prematuro são triplicados, e a probabilidade de o bebê nascer com pouco peso ou morrer após o nascimento aumentam em 50%.
Os pesquisadores entrevistaram 60 mil mães para saber qual havia sido a quantidade de álcool ingerida logo após a gravidez e durante as primeiras semanas. As respostas mostraram que 71% delas disseram ter bebido ocasionalmente; 10% admitiram ter feito uso de quantidade moderada (o que corresponde a 6 a 20 unidades por semana); duas em 1 mil, consumia grande quantia (mais de 20 unidades). Cada unidade equivale a 10 gramas de álcool.
Dentre as entrevistas, três relataram casos de síndrome alcoólica fetal – que causam problemas físicos ou mentais – sendo que uma delas disse ter ingerido pouco álcool durante a gestação.
Análise dos resultados
A formação dos bebês começa a ocorrer logo após a fecundação, e neste período graves problemas podem ser ocasionados. É de fundamental importância que as mulheres grávidas façam todos os exames de pré-natal e que sigam as orientações médicas para uma gestação tranquila para ela e para seu bebê.