Tratamentos de fertilidade nem sempre envolvem métodos invasivos e caros, como é o caso do coito programado.
O que é o coito programado? Ele é realizado através da utilização de alguns medicamentos que estimulam a produção de óvulos, e planejando o coito para a época do mês em que a mulher estiver mais fértil.
É considerado um tratamento de baixa complexidade, e, por não exigir uma fertilização fora do corpo da mulher, não precisa de um laboratório sofisticado para que ocorra.
Caso não queira ingerir remédios, basta fazer o acompanhamento da ovulação através de ultrassom, a cada 2 ou 3 dias, e testes de urina e de sangue ocasionalmente.
Não funcionando através do ciclo natural, é recomendável começar a ingestão de remédios para estimular a fertilidade.
Coito programado funciona mesmo?
Existem alguns fatores que facilitam este tratamento de fertilidade, como idade e histórico em que não sejam demonstrados problemas anteriores em relação ao sistema reprodutor.
Devem ser realizados exames que indicam que as tubas uterinas e o sêmen estão em boas condições.
A idade é importante, pois mulheres mais jovens têm maiores chances de ter sucesso no tratamento.
Casais mais jovens, até os 37 anos, são os mais indicados para fazer o coito programado.
Além disso, casais que já tentaram tratamentos de fertilidade anteriormente podem ter dificuldades em engravidar.
Quando é o melhor momento para ter relações sexuais?
Nas mulheres com ciclo menstrual de 28 dias, normalmente o melhor momento é no 14° dia do ciclo.
É recomendável evitar as relações sexuais entre 3 a 5 dias antes da ovulação, mas após isso ela deve ocorrer antes, durante e depois do período fértil.
Após o monitoramento de um dos ciclos menstruais da mulher, normalmente os médicos não monitoram tão estritamente os demais ciclos, para evitar que o tratamento seja muito estressante para o casal.
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Coito programado taxa de sucesso
Por não exigir utilização de métodos muito complexos para que seja realizado, as taxas de sucesso dele são inferiores aos outros tratamentos de alta complexidade.
A taxa de sucesso está diretamente relacionada aos motivos da infertilidade, pois, quando as causas da infertilidade são meramente problemas de ovulação, a taxa de sucesso do coito programado pode ficar entre 60% a 75% quando cumulada em seis meses.
Após seis meses, as chances de sucesso diminuem bastante, e, levando em conta fatores como a idade da mulher, pode ser mais vantajoso tentar outro tipo de tratamento após esse tempo.
Além disso, os médicos costumam indicar que sejam feitas, no máximo, três tentativas deste método, mesmo que consecutivas, caso não ocorra gravidez, devem partir para outro tratamento.
Riscos do tratamento
Existe a possibilidade de que ocorra gestação de gêmeos através deste tratamento, aproximadamente 10%.
Qualquer gravidez que envolva dois fetos ou mais representa risco para a mulher e para as crianças, tanto por conta do nascimento prematuro que pode vir a ocorrer, quanto por outros problemas que ela pode acarretar.
Esse risco decorre do uso da medicação no tratamento, que acaba estimulando mais de um folículo ao mesmo tempo.
Outros riscos, com menor chance de ocorrência são infecção, reações alérgicas, dentre outros.
O coito programado é, portanto, um método pouco invasivo e funciona de forma eficiente com casais jovens que nunca experimentaram outros tipos de tratamento e que não apresentem problemas de fertilidade além da ovulação.
Pessoas que não se enquadrem no perfil por conta da idade ou outros fatores podem ter que escolher algum tratamento com maior complexidade.
