Batizada com o nome de Verônica, que tem como significado “fé na vitória”, a bebê se desenvolveu ao longo da gestação em um saco amniótico protetivo, localizado no interior do abdome da mãe, de 31 anos.
Quando ocorre do óvulo se desenvolver fora do útero, como aconteceu nesse caso, chamamos de gravidez ectópica.
Segundo estatísticas, nesse tipo de gestação, as chances de mãe e do bebê conseguirem sobreviver é de uma em três milhões.
Raridade: Mulher gera bebê fora do útero e criança sobrevive
Ela disse que não desejava que sua gravidez sofresse qualquer tipo de intervenção médica, por isso só foi descobrir que o bebê não estava sendo gerado no útero, como normalmente ocorre em toda gravidez normal, já nos momentos finais da gravidez. (Gravidez por dentro Passo a Passo – Veja o vídeo).
Apreensiva com fato das contrações não começarem, ela procurou um hospital, foi quando constatou o que realmente estava ocorrendo.
O caso foi acompanhado pelo cirurgião Vladimir Borovkov, que contou que é muito raro a criança sobreviver nessas condições adversas.
“Gravidez abdominal acontece e não é tão raro, mas os casos em que a criança sobrevive até o final são quase únicos. Não há mais de doze casos assim no mundo”, disse o médico ao jornal.
O caso foi publicado no Jornal Britânico The Sun, na última quarta-feira (29).
E como está a bebê?
A boa notícia é que a pequena Veronika nasceu com saudáveis 4,1 kilos e sua mãe também está bem. O parto foi realizado no dia 21 de março.
Caso semelhante já aconteceu no Brasil
Um caso parecido com esse já ocorreu no Brasil. Em julho do ano passado um bebê foi gerado fora do útero e nasceu com vida. A mãe, de 37 anos, afirma ter passado por uma gravidez normal, inclusive ter feito ultrassons.
Segundo o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), no Amapá, onde o fato ocorreu, esse tipo de gravidez acontece a cada mil mulheres em todo o mundo, com uma taxa de mortalidade 90% superior às gestações intrauterinas.