Toda mãe fica aflita com a irritação e os choros causados pelo nascimento dos primeiros dentinhos do bebê. A erupção dos dentes sensibiliza a gengiva dos pequenos e, além disso, a sensação desconhecida costuma deixar os bebês inquietos e nervosos. Os mordedores são um grande alívio nessa fase dolorida – e um super amigo na fase oral também, em que o bebê quer colocar absolutamente tudo na boca. A partir de quantos meses devemos oferecer mordedores para os bebês, então?
Mordedores para aliviar os incômodos da dentição
Na verdade, existem alguns modelos que podem ser usados a partir do primeiro mês de vida do bebê. Mas o mais comum é oferecer os mordedores aos pequenos mais tarde, quando os dentes começam a nascer. E quando isso acontece?
Segundo a Sociedade Brasileira de Ortodontia, os primeiros dentinhos aparecem, em geral, aos 6 meses. Mas eles podem nascer basicamente a qualquer momento antes ou depois disso – aos 3 ou aos 12 meses – e não há problema nenhum nisso, a variação é totalmente normal!
Como podemos saber então que os dentes estão nascendo?
Não há consenso entre os especialistas sobre os sintomas da primeira dentição – muitos pediatras e ortodontistas discordam que o nascimento dos dentes do bebê cause febre ou diarréias, por exemplo, por mais que muitos pais insistam que é um sintoma, sim. Mas o que é inegável é que a erupção dos dentes, que vai “rasgar” a gengiva do seu filho, causa coceira e pode ser dolorida e bastante incômoda. Para se livrar da coceira, o bebê começa a colocar tudo que vê pela frente na boca, e pode morder os próprios dedos ou colocar a mão inteira dentro da boca também! Além disso, os pequenos costumam babar muito (bem mais que o normal), e perder o apetite.
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Esse é o momento de oferecer os mordedores e mostrar ao seu filho que ele tem uma opção de alívio para a coceira e o incômodo. É importante lembrar que existem muitos modelos e tipos de mordedores disponíveis, e pode demorar um pouco para descobrir o modelo com que seu filho vai se dar melhor. Por isso é bom começar a oferecer os mordedores com alguma antecedência. Assim, quando a coisa ficar feia mesmo o bebê já vai saber que tem a que recorrer e não vai rejeitar o mordedor na hora em que mais precisa dele!
Quer mais dicas sobre os cuidados com a dentição do bebê? Assista o vídeo com o Pediatra Daniel Becker:
Mordedores para a fase oral
Nós costumamos associar a fase oral do bebê somente aos perigos que temos que evitar pela casa – como eles começam a levar tudo à boca, é essencial tirar do alcance das suas mãozinhas tudo que for inadequado ou muito pequeno. Mas pode ser que você observe também que seu filho que nunca usou chupeta e não chupava o dedo começa a mostrar mais interesse pela própria mão – situação que pode ser pior se o início da fase oral coincidir com a dentição.
É importante saber: Chupar dedo atrapalha a fala e a dentição do bebê?
Nesses casos, os mordedores podem se mostrar úteis não só para aliviar os incômodos na gengiva, mas também como uma alternativa muito recomendada à chupeta ou ao dedo – aos chamados hábitos de sucção não nutritivos, que são viciantes para a criança. O mordedor não vicia e consegue saciar a necessidade do bebê de ter alguma coisa na boca. Se oferecido logo quando o bebê está começando a chupar o dedo, o mordedor é uma maneira de dar uma função às mãozinhas e cortar o mal pela raíz. Por isso, pode ser interessante ter um mordedor em casa para dar ao bebê a partir dos 3 meses.
Não se esqueça de manter o mordedor sempre limpo
Qualquer que seja a idade do seu filho, é importantíssimo limpar e higienizar muito bem os mordedores, assim como tudo que vai para a boca do bebê. Por isso procure por modelos feitos de materiais laváveis e de fácil higienização. Mas fique atenta – os mordedores com água ou gel (os que vão para a geladeira) não podem ser esterilizados com água quente ou no esterilizador.